domingo, 18 de janeiro de 2009

E eis que surge um ano novo...

Bom, 2009 começou à pouco, e eu ainda estou engrenando nesse recomeço.




Meu inferno astral nem foi tão infernal assim, pelo contrário, foi ótimo. 2008 foi um ano espetacular para mim, além da consolidação de anos de alegrias e sofrimentos com a faculdade, ser efetivada, pegar o canudo, uma festa de formatura inesquecível, minha viagem à Europa, a visita à minha amada amiga Nicole em Paris, muitas amizades criadas, feitas, renovadas.


Meu Natal em família foi ótimo, a família aumentou com meu querido "cú" e os nossos dogs Fred e Wendy, retomei minha auto-estima, e superei a depressão que me assolava todo fim de ano, fiz uma viagem de Reveillon muito boa pra Praia da Baleia, litoral norte de São Paulo. Mas tudo o que não aconteceu no meu inferno astral se transformou em inúmeros contratempos, com meu Fusca, com meu narguile, comigo, que caiu fogo no meu pé, queimando meus dedinhos. Apesar de tudo isso, curti meus velhos amigos, reforcei algumas amizades e criei novas. Tudo regado à muita cerveja (nem sempre gelada), muita animação e risadas. Praia, sol, cerveja, piscina me deixam feliz.


Mas o ano novo começa e, apesar de descansada e recarregada, enfrento dificuldades que não serão fáceis de ser encaradas. Trabalho duro, prazos curtos, e os meus companheiros de setor de férias. E um valioso incentivo antes de me passar o bastão, além de sobrecarregada de trabalho e de responsabilidade, ele ter a certeza de que eu "vou espanar". Sim, é perceptível que, sob pressão, eu "espano". Mas é assim que eu sei trabalhar. Quando tenho um prazo apertado a cumprir, uma meta a alcançar, meu sorriso largo dá espaço à umas rugas na testa e um apertar de lábios, acompanhado de um ranger de dentes. Nada demais. Minha amiga amiga perdeu o emprego logo no dia 5 de janeiro, devido à crise. Penso, antes sobrecarregada à desempregada. E continuo acordando às 5h30 e deixando o Canteiro após às 20h, 21h, 22h... sem reclamar.


No âmbito pessoal, muitos problemas financeiros. Uma discussão familiar sobre dinheiro e amizade, e a paz deixa de reinar em meu lar. E é sempre assim, quando tudo anda bem, todos em paz e tranquilos, eu faço algo que desagrada a todos, e tudo vai por água abaixo. E aquela velha mania de resgatar antigas mágoas, de relembrar desavenças antigas. E eu me torno um poço de tristeza e de frieza, e o sorriso abandona novamente a minha face. É sempre um sobe e desce de alegrias e tristezas com minha família.


E para finalizar, minha vida amorosa, se é que eu possa chamar de amorosa, já que eu não amo ninguém, continua desastrada. Depois de um conselho que recebi, tinha decidido que ia mudar, maneirar. Mas isso já é uma atitude bem difícil de se tomar, já que eu gosto tanto de tudo como está. E mesmo depois de saber que tudo está ok, não consigo me controlar. Festas, farras. bebedeiras. Será realmente necessário eu me afastar de tudo isso.


As mudanças serão feitas aos poucos. Trabalhar bem, mas bem menos. Gastar menos, muito menos, e organizar definitamente as finanças, cumprir com minhas obrigações financeiras. Ser mais responsável em relação ao carro, ao volante, à bebida e ao sono. Controlar meus impulsos, e minha boca, para comer e para falar.


Ainda não deu tempo de fazer minha lista de desejos para 2009. Tenho até o fim de janeiro para enumerá-los. E verificar quais dos desejos de 2008 foram realizados e quanto tempo demorei para realizá-los.




2008 foi tão bom que eu fico com medo de 2009.




Nenhum comentário: